Mittwoch, 30. Januar 2008

Macht Forschen glücklich?

'cientistas possuem inúmeras razões para pesquisar e dificilmente são obrigados a fazê-lo. eles costumam pesquisar pela alegria que proporciona a descoberta de algo novo ou a solução de um problema. bem como atletas, estes profissionais são recompensados com endorfina.'

http://www.academics.de/wissenschaft/macht_forschen_gluecklich_30350.html

:D :D :D

Mittwoch, 23. Januar 2008

first things first revisited

não, não vou escrever aqui, diretamente, sobre o manifesto de design. é só que estou revendo minhas prioridades e o título me pareceu pertinente.

bem, e tudo começa com um comentário da angie. eu tenho várias referência à ela aqui porque ela é a única pessoa que comenta (que indireta, huh? :P). logo, today's angie's fortune:

'ainda é cedo para planos, que mania de certezas e estabilidade. dê tempo ao tempo, é a melhor coisa a se fazer antes de tomar decisões só pela honra de seguir o fluxo, como se algumas coisas fossem essenciais, mesmo que não convencida completamente delas.'

isso me fez refletir bastante. porque, na verdade, eu concordo e discordo e não consigo me posicionar com propriedade. eu sei que preciso ter conhecimento de mercado (lê-se ter trabalhado numa agência ou algo do gênero), pois sei que isto será de grande valia para eu poder ensinar design e escrever sobre design (o que realmente quero). mas ao mesmo tempo, fico pensando se já não deveria estar canalizando todas as minhas forças pra alcançar estas duas últimas vontades. fato é que eu tenho me dedicado às duas vertentes (prática e teórica) e, com um olhar externo, pareço estar fazendo a coisa certa. mas não sei. something's wrong. parece que as coisas não estão andando. e eu não enxergo a situação toda como uma 'honra de seguir o fluxo' ou uma 'mania de certezas e estabilidade', mas sim como uma vontade transbordante de aplicar tudo o que estudei nestes últimos 4 anos e fazer isto render frutos. como já disse, tenho me dedicado, mas os resultados não têm sido imediatos. continuo esperando, por todos os lados.

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e hoje eu entreguei a super-última-versão-completa do tcc. era 10h30. senti que nesse momento perdi meu vínculo com o iad, que tanto gosto. saí de lá caminhando devagar, sem a pressa de sempre pra pegar o bus. foi um momento meio saudosista, de ficar pensando: nunca mais caminharei por essas ruas com tanta frequência, oh! buá, que drama (but there's still hope. candangos! uehuehe). é que eu criei um vínculo muito forte com a faculdade porque pela primeira vez na vida eu tive a sensação de poder ser eu mesma. como vocês sabem eu tenho uma irmã gêmea e a vida INTEIRA estudei com ela, inclusive nos cursos de idiomas. e é estranho: por mais que sejamos diferentes, sempre acabamos sendo tolidos por algo das pessoas com as quais convivemos. e hoje eu vejo as nossas diferenças cada vez mais gritantes graças à nossa separação acadêmica (ainda dividimos o mesmo quarto e o curso de francês). não estou reclamando da antiga convivência, longe disso, estou apenas dizendo que finalmente pude começar a descobrir a minha identidade. talvez isso ocorra com todos nós na faculdade, afinal até então todos estudamos e temos, mais ou menos, vivências semelhantes. é só que eu vejo a experiência da faculdade não apenas como um aprendizado teórico, mas também como um aprendizado pessoal, pelo menos para mim. e é triste ver um lugar que teve tanta importância para a minha formação não ser mais tão frequentado. pode ser que seja, com um outro posicionamento, mas as exigências serão outras e o sentimento certamente será diferente. pra melhor ou pior? não sei. só espero que aconteça. :)

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e lendo alguns artigos da emigre, me deparo com essa entrevista com o steven heller, um escritor e designer que admiro muito. é grande, mas para os interessados, vale a pena ler. para mim, foi uma daquelas experiências de 'como eu vivia bem sem ter refletido ou ter conhecimento destes pontos de vista antes?'. na verdade é bom ter lido antes o ensaio 'cult of the ugly', que originou a entrevista.
é lendo textos assim que cada vez mais me dá vontade de estudar mais e mais e mais teoria do design e viver disso. :)

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e eu acho que me adapto bem a mudanças. quinta passada parti para poa e voltei nesta segunda. passei uns dias com o leo e a minha tia que mora lá, e foi realmente bom. fui ao cinema (espetáculo o across the universe, não? e a trilha sonora, então!); comi horrores, tirei fotos, fui ao olímpico pela primeira vez. e na segunda, não tinha a MÍNIMA vontade de retornar. mas na terça, já aqui, tinha até esquecido que não fazia nem 24h que eu estava de volta. talvez pela quantidade de coisas que já tive que fazer assim que cheguei, não consegui ficar pensando muito sobre os dias que passei lá. enfim, fato é que eu acho que me adapto bem às situações. se isso é bom ou ruim, não sei.

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e eu escrevo sobre 9284354095 coisas num mesmo post e fica enorme e acho que isso causa preguiça em todos para ler e comentar. mas azar, não consigo ser diferente. :P

Freitag, 11. Januar 2008

when exactly are we? i get the decades mixed up.

sabem aquelas músicas que a gente escuta pela primeira vez, mas que dão uma nostalgia em relação a algo que na verdade a gente não sabe bem o que é? é um mix de tempos e sentimentos passados, que vêm à mente quando se ouve [mesmo que àquela época não conhecêssemos a supracitada música]. talvez a melodia seja próxima a alguma daquele momento, não sei.

mas nada surf faz isso comigo. e é TÃO legal. :)

from now on

vontade de escrever. sobre vinte e três mil coisas. pessoas, situações. velhas, novas, futuras. planos. planos. planos. músicas e leituras influenciadoras. vontade de novas descobertas. de novos lugares. de mudanças. de nunca mais lembrar de algo. de nunca esquecer algo.

e então eu tranco. e não consigo. é difícil admitir e reconhecer minha própria vulnerabilidade. mas acontece. e acontece agora.

há pequenos trabalhos a serem resolvidos, pequenas situações a serem enfrentadas. talvez eu deva começar por estes, para tentar alcançar pelo menos uma pequena parte da minha paz de espírito. mas será que alguém consegue?

here goes something.

Freitag, 4. Januar 2008

reasons (un)known

há dias eu estava com vontade de postar, mas meu pc retornou do técnico somente nesta quarta (estava lá desde a quarta passada) e como eu tinha vários pequenos assuntos pendentes para resolver e programas e fontes para reinstalar (ele foi formatado), fui adiando o post. e então hoje, quando abro meu e-mail à tarde, me deparo com um comentário da angie dizendo que sentia saudade das minhas escritas. que feliiiz! :D assim, seja feita a vossa vontade, pequena angie: aqui estou. :)
(é, acho que eu precisava de um empurrãozinho também. thanks, angie!)

bom, objetividade não tem sido um ponto recorrente na minha vida desde o tcc. após a entrega e a banca e a pane no pc, descansei total. salvo um dia entre natal e ano novo em que fui ao iad resolver algumas coisinhas, passei grande parte do tempo em casa lendo, assistindo filmes (o leo passou a semana toda aqui - weeee! - e pegamos tantos filmes que no final nem aguentávamos mais), DORMINDO (coisa que não fazia bem há horas), comendo (maravilha! - comentário de gorda, obviamente) e saindo com os amigos (fun fun fun!). acho que frequentei o papu quase que por uma semana consecutiva. que espetáculo! entretanto, retornar ao ritmo das atividades tornou-se uma ação complexa. eu até estava pensando: tirar férias é bom, mas se perde completamente o fluxo de atividades e retomá-lo não é fácil. então, se alguém quer ter uma produção constante, talvez seja bom nem tirar férias. tudo bem, descanso é ESSENCIAL, mas acho que descanso de final de semana já basta. (ok, estou escrevendo de 'barriga cheia' pois acabei de passar por uma semana inteirinha sem NADA pra fazer, mas é que meio que me enchi. e sei os motivos desta encheção):

terminei a faculdade. lindo, maravilhoso, nota boa no tcc, whoohooo! mas estou sem emprego. antes mesmo do natal entrei em contato com alguns locais, mas todos me disseram: espera até janeiro - o que é óbvio. e então, estou aqui esperando. é complicado não estar aprimorando minha parte prática do design e nem juntando uns pilas. ontem e hoje saí para ver locais para a recepção de formatura. me APAVOREI com os preços. como sai caro fazer uma recepção! estou pensando em tirar a mobília de algumas peças daqui de casa e fazer uma recepção de vários ambientes personalizados, ueheuhe. banheiro tem em número suficiente (a casa é grande), o som serve (pro tamanho da casa), estacionamento tem bastante (a rua é grande). seria SÓ ver a comida, bebida, e uma maneira de decorar os ambientes. o que não seria tão difícil e caro quanto alugar um local. enfim. eu tinha planos de fazer uma vaquinha familiar para um note de formatura, mas já tô vendo meu plano dançar. au revoir, mon ami! o resultado: mais planos adiados.

e falando em planos adiados, tenho me sentido MUITO estranha em relação às minhas vontades profissionais futuras. antes eu tinha certeza quanto a alguns desejos, sentia-os com vontade e convicção. hoje, ainda tenho certeza de que quero que se realizem, mas já não tenho aquela vontade pulsante dentro de mim. e é estranho, porque é o tipo de coisa que eu sempre quis, antes mesmo de começar a fazer design propriamente dito. é uma vontade que eu poderia ter dentro de qualquer profissão. não sei o que está acontecendo. quer dizer, talvez seja o envolvimento tão forte com questões objetivas locais que me fazem esquecer e até mesmo não sentir meus desejos e anseios, ou algumas situações que têm ocorrido que me fazem repensar ou ainda a potencial iminência dos acontecimentos (estas vontades poderiam começar a se realizar agora, ou até mesmo já poderia ter ocorrido, se alguns fatores fossem mais favorávei$ a minha pessoa ou se eu simplesmente me esforçasse mais - not so sure about the last one). acima eu falei que a objetividade não tem sido recorrente na minha vida neste momento, mas também não necessariamente a subjetividade o tem. e foi estranho, o ano mudou e eu senti NADA. não sei se é porque tenho várias coisas inacabadas de 2007 para finalizar, e porque estou sem emprego, sei lá. só sei que pra mim nem parece que mudou. e na meia noite do dia 31 eu lembro de tentar "mentalizar" (como mandam os entendidos de viradas de ano) coisas boas e positivas para 2008, mas eu simplesmente não consegui. quer dizer, pensei em algumas coisas, mas foi tudo tão superficial (não os desejos, mas a forma como eu os pensei: sem muita convicção, sem a vontade devida que estes requerem). e nem mais as músicas e situações que me impulsionavam para estes desejos parecem surtir qualquer efeito. weird, huh? incredulidade à flor da pele.

e sei que essa estória toda de emprego não necessita ser tão preocupante agora, afinal estou há apenas duas, três semanas após o término do tcc. nem formada não posso me considerar ainda. mas eu sempre me imaginei saindo da faculdade empregada, ou com o mestrado encaminhado. entretanto, esse ano não consegui me inscrever em mestrado algum e não estou vinculada a trabalho algum, então me sinto estranha e incompleta. conhecer, falar com pessoas e dizer: é, terminei, defendi o trabalho, foi tudo tranquilo, e agora estou esperando aparecer algo. me soa incompetência, não obstante eu saiba que não o é. todo mundo diz: é difícil conseguir emprego, tu recém terminaste, blablabla. mas nada me convence.

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e então, nas minhas horas ociosas, eu comecei a fazer academia. meus irmãos estão fazendo, minha mãe começou também e eu achei que seria uma boa (além do descontão familiar, hehe), aproveitar a oportunidade, afinal, eu estava me cansando só de subir os 17 degraus da escada daqui de casa. mas é estranho (estou usando bastante 'estranho' hoje): parece que eu perco tempo estando ali. eu sei que não é, que eu estou cuidando da minha saúde e que saúde é indispensável e requer muito cuidado. mas parece que eu perco um tempo no qual eu deveria estar aprendendo mais sobre design, estudando, ou trabalhando em algo. anyway, essa foi a primeira semana e eu pretendo me convencer de que não é perda de tempo. quando eu era menor (13, 14 anos), eu fiz academia por um bom tempo. e eu gostava. e não é que hoje eu não goste mais, é só que eu acho meio desnecessário no momento.

ai, que coisa sabermos o que é certo mas não nos convencermos disto.

e bem, neste tempo de horas ociosas eu ainda retomei minha atividade anual de ler um grande clássico nas férias. desta vez, peguei madame bovary, do flaubert. alguém já leu? não sei se é a minha inquietação quanto a tudo acima já citado, mas não estou conseguindo me concentrar na narrativa e estou achando um saco. já li outros clássicos e achei incríveis, mas esse está me incomodando. tudo bem, talvez seja esse que não me agrada (não sou obrigada a gostar de todos), mas sei lá. é difícil não gostar de um clássico, né? na verdade, acho mais difícil ter argumentos para não se gostar de um clássico. sei que é possível, obviamente, e eu não me enxergo uma pessoa que aceita qualquer opinião, mas que é difícil derrubar um clássico, ah, isso é. e eu não tenho argumentos para sustentar minha opinião de desgosto. bom, acho que vou avançar mais na leitura para ver se mudo de parecer ou se encontro argumentos para defender o meu não-gostar.

ai, acho que angie deve ter se arrependido de ter pedido atualização, uehuhe. misturei variados assuntos que bem poderiam ter cada um o seu post. mas durante esse período de férias pensei em outros tópicos que certamente gerarão novos posts. aguardem :)

mas bem amigos, desejo a todos, então (até mesmo para os primeiramente incrédulos, como eu) um 2008 cheio de realizações pessoais e profissionais, muita saúde e felicidade. :D

era isso period